Perna humana é encontrada na orla de Porto Alegre e polícia suspeita de ligação com caso da mala na rodoviária

Perna humana é encontrada na orla de Porto Alegre e polícia suspeita de ligação com caso da mala na rodoviária

Foto: DCS/Polícia Civil-RS

Parte de uma perna humana e um pé foram encontrados por pescadores na tarde deste domingo (7), na orla de Porto Alegre, de acordo com a Polícia Civil. A principal suspeita dos investigadores é que os membros tenham ligação com o caso da mulher que foi assassinada, esquartejada e teve o corpo encontrado em uma mala na Estação Rodoviária da Capital no início do mês. O publicitário Ricardo Jardim está preso preventivamente pelo crime.


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A descoberta se soma a outra perna humana que já havia sido encontrada no sábado (6), na orla de Ipanema. O material será periciado pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) para confirmação genética. Com o avanço das investigações, a Polícia Civil já traçou uma linha do tempo e as principais hipóteses para o crime.


O que se sabe sobre as partes do corpo

  • A mala na rodoviária: O caso veio à tona em 1º de setembro, quando um torso humano foi encontrado em uma mala no guarda-volumes da Estação Rodoviária. A mala teria sido deixada no local em 20 de agosto.
  • Membros na Zona Leste: Em 13 de agosto, outros membros já haviam sido localizados no bairro Santo Antônio. O IGP confirmou que estes e o torso pertencem à mesma pessoa.
  • Buscas na orla: No sábado (6) e no domingo (7), novas partes de pernas e um pé foram encontrados na região da orla. O material aguarda perícia. A cabeça da vítima ainda não foi localizada.


O que se sabe sobre a vítima

  • A identificação oficial ainda depende de exame de DNA com familiares, mas a Polícia Civil acredita que a vítima seja uma mulher com mais de 60 anos, natural de Arroio Grande e moradora de Porto Alegre, que trabalhava como manicure.


O que se sabe sobre o suspeito

  • O suspeito, preso preventivamente, é o publicitário Ricardo Jardim.
  • Em 2018, ele foi condenado a 28 anos de prisão por matar a própria mãe e concretar o corpo.
  • Ele estava foragido da Justiça desde que foi liberado para o regime semiaberto, em janeiro de 2024, e não se apresentou para a instalação de tornozeleira eletrônica.


O que se sabe sobre a investigação

  • Ligação com o crime: O DNA de Ricardo Jardim foi encontrado nos nós dos sacos de lixo que envolviam os fragmentos do corpo, o que levou à sua prisão.
  • Motivação: A principal linha de investigação é de feminicídio com motivação financeira. Segundo o delegado Mário Sousa, o suspeito mantinha um relacionamento com a vítima e teria tentado usar seus cartões. 
  • Ocultação: Após o crime, o suspeito teria usado o celular da vítima para enviar mensagens a familiares, o que teria retardado o registro do desaparecimento.


Próximos passos

A Polícia Civil segue em busca das partes do corpo que ainda não foram localizadas, especialmente a cabeça, fundamental para a perícia. Os celulares e outros dispositivos eletrônicos apreendidos com o suspeito também serão analisados.

*Com informações G1Rs

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